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Capítulo 23- Romance Luiz e Luica

10 de agosto - 17h38

Capítulo 23- 

 

"  Já instalados em nossa residência em Santos, os três primeiros meses de férias escolares foram maravilhosos. Íamos diariamente à praia, e cada um de nós irradiava saúde e felicidade.

Iniciando o ano letivo, INABEL, Neide e Luizinho, voltaram às atividades escolares. INABEL cursando o 2@ ano do 2@ grau, Neide na 5@ série do 1@ grau e Luizinho foi matriculado na 1@ série em uma escola pequena, embora de muito gabarito, próxima à nossa casa.

Enquanto isso, eu fazia meus afazeres domésticos, conforme minhas possibilidades, contando com a ajuda das minhas filhas.

Luiz Antonio trabalhava muito, com seus grandes clientes.

Nos finais de semana, recebíamos com muita alegria a chegada da minha mãe. Com seus quitutes, sempre disposta e forte, alegrava nosso lar.

Meu marido, extrovertido como era, irradiando bastante simpatia, conseguiu rapidamente se adaptar na nova cidade que escolhemos para morar. Eu, um tanto introvertida e fleugmática, analisava muito as coisas e não as colocava para fora, encontrei menos facilidade em conseguir amizades, e as que fiz, por sinal bem poucas, conservei-as por muitos anos.

INABEL e Neide adaptaram-se no meio social com facilidade impressionante ; INABEL como já narrei, o medo de meu exemplo pudesse trazer consequências, hoje aquela preocupação nem de leve existe. Completava seus 18 anos de idade, estudava muito, e tornava-se uma mulher feita com personalidade marcante, sem traumas ou bloqueios. Comentávamos bastante sobre o passado e nunca me acusou dos erros por mim cometidos.

Nos respeitava muito e por incrível que pareça, tornei-me a melhor amiga que ela possuía, conforme a mesma sempre me dizia.

Luizinho sociabilizou-se com as crianças do prédio, porém notamos que se integrava mais com crianças de menos idade que ele. Tudo corria normalmente e assim se passou um ano. As duas filhas tiveram êxito escolar, o que não aconteceu com nosso filho. Não nos preocupamos e novamente foi matriculado na 1@ série.

EU e a Neide tentávamos ajudá-lo em seus trabalhos escolares, sentindo, porém, que ele tinha uma enorme dificuldade na aprendizagem, e por vezes ficava alheio a tudo. Nós começamos novamente a observar atentamente suas atitudes.

O que mais nos chamava a atenção, eram perguntas inteligentes que o mesmo não teria condições de fazê-las. "

 

Continua nos próximos dias...

 

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